AMOSTRAGEM, PRESERVAÇÃO E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS DE ÁGUA

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ATENÇÃO: No caso da amostragem ser realizada pelo laboratório, o técnico deve usar sempre os EPI’s necessários ao procedimento.

 

  1. 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS:
    • • As amostragens devem ser realizadas sempre por pessoal capacitado e designado para a função;
      • O colaborador responsável pela amostragem deve utilizar os EPI’S necessários ao procedimento, conforme descrito no POP TC 010 – Segurança, Higiene e Saúde – IT TC 050 – Utilização dos EPI’S;
      • A primeira amostra a ser colhida, será sempre a destinada a mepdição do teor de cloro residual, sendo este procedimento descrito no Item 12 desta instrução;
      • Obs: No caso do cliente solicitar que seja feito o teor de cloro residual em outros pontos, atenda a solicitação do cliente e registre a mesma campo de observações do Anexo 02 – RG TC 012;
      • O segundo ponto a ser amostrado é o Branco de Temperatura para fazer o monitoramento da temperatura da(s) amostra(s) e também para aferição do teor de cloro residual no momento da chegada das mesmas ao laboratório. Ver ítem 13.1;
      • Os demais pontos de amostragem serão coletados em seguida;
      • No caso das amostragens seguindo um Plano de Amostragem, colete as replicatas junto com os seus respectivos pontos, sendo obrigatório o preenchimento prévio ao ato da amostragem dos respectivos anexos para cada tipo de ensaio presentes nos POP’S TC 011, 013 e 014;
    • • Todo Plano de Amostragem contém as seguintes amostras:
      • Amostra para verificação do cloro residual.
      • Branco de temperatura
      • Amostras dos pontos contidos no escopo de amostragem.
      • Replicata(s) do(s) ponto(s) do escopo
      • Branco do método
    • • Todas as amostragens podem ser feitas utilizando frascos de vidro esterilizados ou sacos estéreis descartáveis, com e sem tiossulfato de sódio, para águas cloradas ou decloradas, respectivamente

  2. 2. AMOSTRAGEM DE ÁGUA EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO:
    • a. Verifique se o ponto de a ser amostrado recebe água diretamente da rede de distribuição;
      b. Deixe escoar a água da tubulação por aproximadamente 1 minuto, abrindo totalmente a torneira e colete a amostra para verificação do teor de cloro e em seguida o Branco de Temperatura. Ver itens 12 e 13.1, respectivamente;
      c. Proceda à lavagem da torneira com água e sabão neutro, com o auxílio de uma bucha, utilizando sempre uma bucha para cada ponto;
      d. Enxágue com água do próprio ponto de coleta para retirar os resíduos de sabão;
      e. Lave o ponto de coleta com álcool 70% e posteriormente com solução de hipoclorito de sódio 0,1%;
      f. Abra totalmente a torneira e deixe a água escoar por um período de 2 a 3 minutos;
      g. Realize o enxague final com Água Reagente Estéril para garantir a ausência de resíduos das soluções sanitizantes;
      h. Faça uma chama com o auxílio de uma pinça e bolinhas de algodão embebidos em álcool a 70%para manter um campo asséptico próximo ao ponto de coleta a ser amostrado;
      NOTA: Nunca flambe as torneiras de metal com o calor direto da chama para evitar contaminações da água por óxidos metálicos.
      i. Feche a torneira a meia secção, mantenha a chama acesa e próxima a mesma, abra rapidamente o recipiente de coleta, tendo o cuidado de remover a tampa juntamente com a sua cobertura de papel, sem deixar que a tampa toque em qualquer superfície, e nem a sua parte externa tocar a boca do recipiente. Para coletas realizadas em sacos estéreis descartáveis, rompa o lacre superior na linha picotada e com cuidado abra a boca do saco com o auxílio das abas presentes no mesmo, tomando a precaução de não tocar o interior do saco.
      j. Para recipiente de vidro, flambe a boca do recipiente passando a chama ao seu redor antes da amostragem. No saco estéril descartável não realize a flambagem.
      k. Encha o recipiente com a amostra até ¾ de seu volume total, ou até o nível especifico, quando este for gravado ou impresso no recipiente;
      Obs: Caso seja coletado um volume de amostra superior a ¾, despreze o excesso;
      l. Para recipientes de vidro, após a amostragem flambe a boca do recipiente passando a chama ao redor. Para os sacos estéreis descartáveis não é necessária a flambagem.
      m. Feche o recipiente imediatamente após a amostragem, fixando bem a sua tampa juntamente com a cobertura de papel. Para amostras coletadas em sacos de coleta estéreis feche o saco dobrando a parte superior do saco, no mínimo de 3 a 4 vezes, e em seguida vire as 2 tiras com fio metálico, torcendo para o lado contrário ao qual está sendo dobrado o saco, de modo a evitar que haja vazamento da amostra no transporte;
      n. Sempre a primeira amostragem é destinada a verificação do teor de cloro residual
      o. Após feita a verificação do teor de cloro residual seguindo o procedimento descrito no item 12, inicie a amostragem dos demais ponto(s) de coleta(s) e suas replicata(s), seguindo este procedimento até a letra (q)
      Obs: No caso do cliente solicitar que seja feito o teor de cloro residual em outros pontos atenda a solicitação do cliente e registre a mesma no campo de observações do Anexo 02 – RG TC 012;
      p. Após a verificação do cloro livre, a segunda amostra a ser coletada é o Branco de Temperatura em qualquer dos pontos clorados do escopo e substitua a tampa original do frasco por outra que contém o orifício por onde será introduzido o sensor do termômetro de controle da temperatura. O registro da temperatura é feito no Anexo 02 – RG TC 013 deste POP e deve ser feito quando todas as amostras são transferidas para a caixa térmica para o resfriamento rápido;
      OBS.: Identifique a(s) amostra(s) com a etiqueta, o Anexo 09 – RG TC 071 deste POP, registrando os dados da amostra: Cliente, descrição da amostra, data de amostragem enumeração sequenciada da ordem das amostras para o caso de ser através de um escopo pré-definido, branco do método e branco de temperatura. Preencha o formulário de amostragem de água, o Anexo 02 – RG TC 013 deste POP, com os dados da amostra, contidos na etiqueta de identificação, inclusive a numeração sequenciada das amostras coletadas, quando se tem o escopo pré-definido. Neste formulário também deve constar as informações sobre a origem da amostra, utilização, tratamento, e outras observações. Todas essas informações são estritamente necessárias para a amostra e o Relatório de Ensaio, o Anexo 06 – RG TC 019 deste POP, referente a mesma.
      q. Após colhidas e identificadas todas as amostras, proceda o resfriamento rápido das mesmas conforme abaixo

  3. 3. RESFRIAMENTO RÁPIDO DAS AMOSTRAS
    • • Em uma caixa térmica de 30 litros, coloque aproximadamente 3 Kg de gelo em pedaços, mais 300 g de sal comum, mais 500 mL de álcool. Misture bem.
      • Nesta caixa, acondicione as amostras coletadas, juntos com suas replicatas, branco do método e branco de temperatura.
      • O branco de temperatura deve estar com o sensor de termômetro dentro do recipiente.
      • Verifique a temperatura do branco de temperatura até alcançar 4°C e não menos que esta temperatura, para que não ocorra o congelamento das amostras. Registre esta temperatura na ficha de amostragem de água o Anexo 02 – RG TC 013 deste POP, de cada ponto amostrado.
      • Ao chegar em 4°C, transfira aas amostras para outra caixa térmica contendo baterias de gelo, para o transporte das amostras até o laboratório, juntamente com o seu respectivo branco de temperatura.
      Nota 1: Se for necessário pode se realizar mais de um resfriamento rápido, em função de uma grande quantidade de amostras, neste caso, reutilize a mesma caixa térmica do primeiro resfriamento.
      Nota 2: Para cada caixa térmica utilizada para o transporte das amostras é necessário um banco de temperatura.

  4. 4. CONDIÇÕES PARA O TRANSPORTE E PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS ATÉ O LABORATÓRIO

  5. 4.1. AMOSTRAS COLETADAS PELO LABORATÓRIO.
    • • A(s) amostra(s) deve(m) ser enviada(s) o mais rápido possível até o laboratório;
      • Para amostras refrigeradas estas devem ser mantidas acondicionadas em caixas térmicas contendo baterias de gelo e a temperatura de preservação durante o transporte pode variar de 2 a 8° C. Esta temperatura é aferida durante o transporte e na Sala de Amostragem no recebimento das amostras e registrada no Anexo 02 – RG TC 013;
      • No momento do recebimento das amostras no laboratório o responsável pela conferência das mesmas no SAM verifica o teor de cloro residual no frasco do branco de temperatura, o qual deve sempre ser igual a zero, indicando a eficiência do Tiossulfato de sódio adicionado ao frasco de amostragem antes de sua esterilização;
      • Registre esse valor no Anexo 02 – RG TC 013.

  6. 4.2. AMOSTRAS COLETADAS PELO CLIENTE.
    • • A(s) amostra(s) mantida(s) sobe refrigeração devem chegar ao laboratório preservadas na temperatura entre 2 a 8 ºC em caixas térmicas ou isopores, e o prazo máximo entre a amostragem e o ensaio é de 24 horas, O laboratório afere a temperatura no próprio isopor no momento do seu recebimento e faz o registro da mesma no Anexo 02 – RG TC 013.
      • A(s) amostra(s) mantida(s) a temperatura ambiente (sem refrigeração), devem chegar ao laboratório em até no máximo 1 hora após a sua amostragem.
      • Sempre o frasco de amostragem é fornecido pelo Qualiagua;
      • No caso do cliente solicitar o ensaio da amostra em recipiente próprio, sairá no relatório de ensaio em observação citando este fato.

  7. 5. AMOSTRAGEM EM POÇO COM BOMBA.

  8. 5.1. Poço com a bomba desligada
    • • Acione a bomba e deixe a torneira completamente aberta a escoar por aproximadamente 10 minutos;
      • Siga o procedimento de amostragem conforme descrito de 2b a 4.1.
      • Caso o poço seja “clorado”, siga o procedimento de amostragem conforme descrito de 2b a 4.1 com exceção dos itens n, o, e a observação para poço “não clorado”

  9. 6. AMOSTRAGEM EM FONTES OU SURGÊNCIAS (SEM TANQUE RECEPTOR DE ÁGUA).
    • • Realize a amostragem em local não muito próximo ao afloramento;
      • Faça uma chama com ao auxílio de uma pinça e bolinhas de algodão embebido em álcool para manter um campo asséptico próximo ao local da amostragem;
      • Abra rapidamente o frasco de coleta de vidro, tendo o cuidado de remover a tampa com sua cobertura de papel conjuntamente, sem deixar que a tampa toque em qualquer superfície ou na boca do frasco;
      • Flambe a boca do frasco passando a chama ao seu redor antes da amostragem;
      • Mergulhe o frasco de amostragem com a boca virada para baixo no ponto mediano entre a superfície e o afloramento;
      • Incline um pouco o frasco direcionando sua boca em sentido contrário a corrente de água enchendo ¾ de seu volume ou o volume especificado quando este estiver impresso ou gravado no recipiente;
      Obs: Caso seja coletado um volume de amostra superior a ¾, despreze o excesso.
      • Flambe a boca do frasco após a amostragem passando a chama ao seu redor;
      • Feche o frasco imediatamente após a amostragem, fixando a tampa juntamente com a cobertura de papel;
      • Siga conforme descrito a partir do item 3 até o item 4.1.

  10. 7. AMOSTRAGEM EM CACIMBAS E RESERVATÓRIOS
    • • Igual ao procedimento de águas de fontes do item 6, do primeiro ao quarto paragrafo;
      • Mergulhe o frasco de coleta com o auxílio de um cordão estéril evitando fazer a amostragem próximo as paredes da cacimba ou reservatório e há aproximadamente 1 metro de profundidade, encha ¾ do volume do frasco ou o volume especificado quando este estiver impresso ou gravado no recipiente;
      Obs: Caso seja coletado um volume de amostra superior a ¾, despreze o excesso
      • Continue conforme descrito no item 3 até o item 4.

  11. 8. AMOSTRAGEM EM ÁGUAS ENVASADAS

  12. 8.1. AMOSTRA INDICATIVA E REPRESENTATIVA

    • • Traga/remeta o produto lacrado ao laboratório considerando os seguintes critérios:
      • Lacre não violado;
      • Ausência de vazamento;
      • Rótulo de acordo com a marca do produto;
      • Quantidade do produto envasado de acordo com o plano de amostragem abaixo:


      AMOSTRA INDICATIVA AMOSTRA REPRESENTATIVA
      Tipo de embalagem Quantidade de embalagens (mínimo) Quantidade de embalagem (máximo)
      Garrafão de: 5 Litros, 10 Litros, 20 Litros 01 05
      Garrafa de: 500 mL, 1.500 mL, 600 mL 02 10
      Garrafas de 300 Ml 04 20
      Copos de 200mL 06 30
      Copos de 300mL 04 20

  13. 9. AMOSTRAGEM EM ÁGUA DE POÇOS, FONTES DE SUGÊNCIAS PARA FINS DE ÁGUAS MINERAIS OU ADICIONADA DE SAIS – COM TANQUE RECEPTOR DE ÁGUA.

  14. 9.1. AMOSTRA INDICATIVA.
    • • Acione a bomba e deixe a torneira completamente aberta escoar por aproximadamente 10 minutos;
      • Siga o procedimento de amostragem conforme descrito no item 2 a 4.1, com apenas uma alteração, que consta na verificação da temperatura da água a qual é feita colocando o termômetro diretamente na água no momento do escoamento antes de coletar a amostra para a verificação do teor de cloro;
      • Registre essa temperatura no Anexo 02 – RG TC 013.

  15. 9.2. AMOSTRA REPRESENTATIVA.
    • • Procedimento de amostragem idêntico ao da amostra indicativa, com alteração apenas no número de amostras, que neste caso são coletadas cinco unidades de amostras, espaçadas em 10 minutos entre cada uma delas.

  16. 10. AMOSTRAGEM EM ÁGUA PARA FINS DE DIÁLISE – ENSAIOS MICROBIOLÓGICOS.

  17. 10.1. PRÉ-TRATAMENTO:
    • • Seguir o procedimento descrito para amostragem de água em sistemas de distribuição de águas (item 2.0 a 4.1)

  18. 10.2. ÁGUAS TRATADAS (OSMOTIZADAS):
    • • Looping; Reuso; Pós osmose; Pós carvão; Entrada das máquinas; Tanque de água, etc.
      • Siga o procedimento descrito para amostragem de água em sistema de distribuição, excluindo a amostragem de água para verificação do teor de cloro residual, , pois se tratam de amostras de água decloradas.(sem cloro) e também os itens n, o, e a observação (referente ao teor de cloro)

  19. 10.3. SOLUÇÃO OU BANHO DE DIÁLISE (DIALISATO) – SEM PACIENTE NA MÁQUINA.
    • Obs. 1: Este procedimento só deve ser feito com paciente na máquina apenas quando solicitado pelo cliente.
      • Desconecte o Hansen;
      • Verifique se a máquina está liberando a “solução/banho” e após isto, deixe escoar os primeiros jatos;
      • Inicie a sanitização utilizando apenas bolinhas de algodão embebidas em álcool 70% (03 a 05 bolinhas), com auxílio de uma pinça;
      • Não use solução de Hipoclorito de sódio 0,1%, a não ser que o cliente exija e se responsabilize;
      • Enxague com água reagente estéril para retirar os resíduos de sanitizantes.
      • Siga o procedimento conforme descrito no item 2b - amostragem de água em sistemas de distribuição até o item 4.com exceção dos itens n, o, e observação (referente ao teor de cloro)
      Obs. 2: Todas as coletas para ensaio microbiológico podem ser realizadas em frasco de vidro ou saco estéril descartável, com ou sem a presença de Tiossulfato de sódio.

  20. 11. AMOSTRAGEM DE ÁGUA PARA FINS DE DIÁLISE PARA O ENSAIO DE ENDOTOXINA BACTERIANA.
    • • Após terminada as amostragens dos ensaios microbiológicos, o técnico responsável pela coleta, coloca as luvas de nitrila para iniciar a coleta das amostras para o ensaio de endotoxina bacteriana no ponto pré-estabelecido pelo cliente;
      • Caso seja um dos pontos em que se fez o ensaio microbiológico não é necessário higienizar novamente;
      • Caso seja em ponto de coleta ainda não amostrado para o ensaio microbiológico não amostrado, faça a higienização/sanitização conforme descrito nos itens 10.2 ou 10.3 e proceda a coleta em frasco despirogenizado, adquirido de fornecedor qualificado;
      Nota: De todo ponto amostrado para o ensaio de endotoxina bacteriana, colete uma outra amostra para verificação do pH antes do ensaio no laboratório, conforme descrito no item 8.5.2 do POP TC 014. O frasco usado para esta coleta não precisa ser estéril nem despirogenizado, basta estar limpo e seco

  21. 12. VERIFICAÇÃO DO TEOR DE CLORO RESIDUAL NA AMOSTRA COLETADA PARA ESTE FIM.
    • • O ensaio é feito conforme descrito no Anexo 78 – IT TC 145 do POP TC 003.
      • O registro é feito no Anexo 02 – RG TC 013

  22. 13. AMOSTRAS COLETADAS PARA A A.G.Q. REFERENTES AO PLANO DE AMOSTRAGEM.
    • • As amostras a serem coletadas são registradas nos Anexo 11 – RG TC 132 e Anexo 13 – RG TC 139 para cada Plano de Amostragem e sempre fazem parte dos escopos as seguintes amostras;

  23. 13.1. BRANCO DE TEMPERATURA
    • • É qualquer ponto coletado em duplicidade e que seja clorado dentro do plano de amostragem, para verificação da temperatura das amostras, desde o seu resfriamento rápido após a amostragem, até a sua chegada no laboratório onde está temperatura deve ser mantida entre 2 a 8ºC;
      Obs: Para amostragens onde no escopo não consta nenhum ponto “clorado”, amostre qualquer ponto do escopo para o “Branco de Temperatura”.
      • Para amostragens distantes verifique a temperatura no meio do percurso e registre a mesma no Anexo 02 deste POP, no campo de observações; Caso a temperatura esteja fora da faixa 2 a 8ºC, ajuste a temperatura adicionando mais baterias de gelo.
      Nota: É colocado um branco de temperatura para cada caixa térmica utilizadas nas amostragens.

  24. 13.2. BRANCO DO MÉTODO
    • • É uma amostra preparada no laboratório e que acompanha as amostras durante todas as etapas, desde a sua saída do laboratório até o seu retorno para realização do ensaios. Este Branco avalia a qualidade do processo de esterilização dos insumos utilizados nos ensaios e também a eficácia dos procedimentos de coleta e preservação das amostras coletadas até o seu recebimento pelo laboratório;
      • O Branco do Método é preparado no laboratório esterilizando água reagente (osmotizada) contida em um frasco de coleta de vidro;
      • No momento da amostragem transfira assepticamente a água reagente estéril para um frasco/saco de coleta estéril ;
      • Este Branco do Método será analisado juntamente com as demais amostras do Plano de Amostragem, inclusive fazendo os mesmos ensaios destas;
      Nota: É colocado um Branco do Método para cada conjunto de 20 amostras dos pontos de coleta do plano de amostragem.

  25. 13.3. AMOSTRA(S) REPLICATA(S)
    • • É (são) replicata(s) a(s) amostra(s) coletada(s) em duplicidade em um determinado ponto do escopo do Plano de Amostragem; Amostre uma replicata a cada conjunto de 20 amostras dos pontos de coleta do Plano de Amostragem ou 5% do total;
      • A (s) replicata (s) acompanham a (s) amostra (s) original (ais), Branco do Método e Branco de Temperatura em todas as etapas desde a coleta até o recebimento das mesmas pelo laboratório;
      • A(s) replicata(s) são escolhidas aleatoriamente em função do uso da água, e os ensaios a serem realizados são os mesmos da(s) amostra(s) original(ais) e consta(m) no Plano de Amostragem.
      • A Preservação e Transporte das amostras de água são feitas conforme descrito no item 4.